Um sopro em Nazaré e outros contos de natal

Por um segundo, espalhavam-se os raios, detrás do Monte Sinai, até que, a um nada perfeito se reduzisse a luminescência diária, e as rezas do aprisco se espavorissem, com o clarão de uma estrela que, na verdade, na verdade, não era elemento de qualquer constelação, e três reis fossem trilhando os desertos longínquos, e uma glória cantada, num torvelinho de vozes, aquecesse o húmus que os herdeiros do Paraiso, os que o supunham perdido, se não haviam cansado, jamais, pobres heróis, de esforçadamente percorrer.
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