Estórias Tétricas

A testa de Gil sangrava até a sobrancelha, fazendo o contorno. Os olhos agora estavam vermelhos e as mãos roxeadas. A respiração forte era acompanhada de alguns grunhidos. Vão matar a gente! Para essa porra, Gil, gritava Waldir. Ouviu-se o primeiro disparo, que ricocheteou na lataria. O segundo espatifou o vidro traseiro. Gil, Gil, porra, continuava Waldir, agora, com as mãos no volante e puxando a perna de Gil.
Tags:, , ,

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *