Código existencial

Procuram almas gêmeas, quase nunca encontram; e os processos dialéticos se incumbem de provocar solidões. A humanidade é uma fábrica de defuntos administrada pelo tempo. Não há como escapar aos signos, muito simples ou bastante complexos, que vão se formando ao longo da vida e transmitindo suas mensagens. Com extrema simplicidade, em textos curtos e concisos que traduzem o essencial, Ernani Vilela escancara sem pudor modos de ser mundanos e angustiantes em sua finitude. “Se algum leitor cauteloso sentir falta daquelas referências costumeiras, explico: é claro que muito li sobre filosofia e psicanálise, porém dispenso avalistas bibliográficos. Os textos que contêm meus aforismos e cenas que os ilustram, sejam elucidativos, incômodos ou divertidos, devem valer pelo que valem; e nada mais”, disse-me o autor.
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