Da esplêndida amargura à esperança militante: ensaios políticos, culturais e ocasionais

Estamos em pleno transe de uma transição que poderíamos designar como a passagem do analógico para o digital, que impacta o mundo do trabalho e a vida no mundo. É a clássica sequência e contraposição do que vai ficando para trás, e eventualmente reluta em sair de cena, e o que vem pela frente, rompendo resistências, avançando ora com encantatória fluidez, ora aos trancos e barrancos, confrontando hábitos, bagunçando rotinas, afrontando valores, desafiando saberes. É sem dúvida um período de inquietação e de maravilhamento, em alternância cada vez mais rápida, atropelando uns e projetando outros. Se um pé na terra firme e conhecida do passado pode ser uma conveniência de segurança, o outro pé (talvez um pé de pato) deveria assentar-se na modernidade líquida, dada a inevitabilidade de singrar suas ondas, navegar seus mares.
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