Introdução ao Antigo Testamento

O estudo do Antigo Testamento é muito importante por, no mínimo, duas razões fundamentais: em primeiro lugar, descortina o pano de fundo para um entendimento melhor das doutrinas sagradas expressas no Novo Testamento. Em segundo lugar, pelo seu interesse universal. Samuel J. Schultz afirma que “o lugar ocupado pelo Antigo Testamento na literatura mundial é singular. Quanto mais se estuda o Antigo Testamento, mais se tem um entendimento profundo do Novo Testamento. Destarte, a importância de se estudar sistematicamente os escritos sagrados contidos no Antigo Testamento é visível. A criação, a formação do povo de Israel e sua trajetória estão escritos nesse montante de 39 livros que formam o cânon do Antigo Testamento ou a Tanach dos Judeus. A Tanach é dividia em três grandes partes: torah, nevi’im e kethuvim, ou seja, lei, profetas e escritos. O cânon protestante está organizado em cinco partes: Pentateuco, históricos, poéticos, profetas maiores e profetas menores. A partir daí, estudar-se-á sobre os apócrifos, também chamados de livros deuterocanônicos que não constavam na Tanach e não são considerados como textos inspirados pelos judeus e protestantes. Os apócrifos não servem para sustentar doutrinas nem para validar valores e princípios sagrados, no entanto, são de muita valia no que tange ao conhecimento histórico.
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