Um homem na sua humanidade

Um Homem na sua Humanidade (1956) é uma obra com diversos motivos e fontes de interesse. Sendo, nas palavras de Fidelino de Figueiredo, a «continuação» de Música e Pensamento (1954) ou, utilizando outro termo seu, a sua «irmã» mais nova, este texto não só desenvolve algumas ideias relativas ao «denso mistério» que envolve a música, abordadas no livro de 1954, como introduz novos pensamentos e deambulações por domínios já não propriamente inerentes à música mas com ela conexos. Na verdade, Um Homem na sua Humanidade vale não apenas pelo que diz mas também pela forma como o diz, isto é, vale também como testemunho do modo de pensar de Fidelino de Figueiredo, caracterizado pela permanente relacionação de saberes e de domínios, sempre com a preocupação da procura de contributos para a melhor compreensão do humano.
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