A espiral de mortes não para de crescer. Governadores, Prefeitos, Senadores, Ministros do Supremo Tribunal Federal e do Supremo Tribunal de Justiça, Deputados – todos os dias, morrem centenas deles. Os mortos já chegam a dezenas de milhares.As mortes são das mais variadas espécies, e se dão sempre por causas naturais. Uns terminam fulminados por um ataque cardíaco; lá adiante são cem ou duzentos que sucumbem a uma hepatite; outros são levados por uma simples virose; muitos perdem para uma pneumonia; alguns são vítimas de uma modalidade ou outra de câncer. Não são poucos, os que tombam diante do temível coronavírus. Os estudiosos tentam, sem sucesso, explicar a mortandade. Alguns teóricos recorrem a Darwin. Supõem estar diante de um raro caso de evolução, equiparando o desaparecimento em massa da classe política e de seus apadrinhados ao desaparecimento dos dinossauros, fenômeno até hoje ainda não explicado
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