O imensurável preço da graça

A graça é um tema magistral da teologia cristã, mas é sobretudo na dimensão protestante que se torna um baluarte para fé, em especial, para a sua separação denominacional. Pela graça, sois salvos mediante a fé. E por mais complexo que seja o tema com as mais variadas explicações teológicas, o termo graça está diretamente associado ao dito popular 0800, referente à numeração telefônica comercial gratuita. O que só faz ressaltar a mais difundida expressão: favor imerecido. Ou seja, se uma ação foi feita sem merecimento, significa que foi de graça! Há um sem-número de teólogos em quem poderíamos nos apoiar para desenvolver este tema. Entretanto, quem foi o escolhido gratuitamente para nos acompanhar, ou melhor, para nós acompanharmos nesta narrativa, apresenta-se com o nome: Heron, um recém-convertido garoto evangélico em sua nova trajetória de fé. Antes de começar a caminhada, fica a seguinte questão: qual é o preço da graça? Eu sei! Acabei de afirmar nas linhas acima que a graça não tem valor lucrativo. Isso foi o que Heron acreditou por muito tempo. Contudo, a teologia não se debruça incansavelmente sobre este tema sem uma conclusão fechada sem motivo. Da máxima cotidiana: não existe cafezinho grátis. Portanto, podemos depreender o paradoxo que é viver a graça, principalmente, em períodos, nos quais a fé virou artigo de luxo em prateleiras requintadas das catedrais. A graça é o item irresistivelmente mais precificado da fé. O dinheiro é apenas uma pequena amostra da sua imensurabilidade. E o que significa a graça como unodualidade? E a precificação da sua imensurabilidade? As respostas para essas perguntas iremos descobrir com o teólogo Heron!
Tags:, , , , , , ,

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *