As infâncias brasileiras são dilaceradas pelos materiais didáticos de nossas escolas, essencialmente, eurocêntricas. O gatilho inicial do epistemicídio de nossa gente dispara desses materiais que cristalizam uma estrutura a partir de textos e imagens, numa espécie de segregação pedagógica de cunho racista e estereotipado: a negação das identidades, o silenciamento das culturas, a submissão dos corpos. É urgente fazer contraponto a essas perspectivas cognitivas hegemônicas naturalizadas sob a ótica de uma escola impregnada pelo senso comum. Esta publicação “Análise de material didático na perspectiva da educação para diversidade”, contribui para ressignificar o currículo a partir da descolonização dos conteúdos escolares, por meio de reflexões que nos posicionem intervir e buscar a restituição dos sujeitos plurais e descentrados na representação dos materiais didáticos que selecionamos ou elaboramos.
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